terça-feira, 25 de novembro de 2014

Investigações aumentam ligações da gestão FHC à corrupção na Petrobras

Investigações aumentam ligações da gestão FHC à corrupção na Petrobras

Geografia política e politizada
Doa a quem doer...

Na sexta-feira (21), o ex-gerente da diretoria de Serviços da Petrobras, Pedro Barusco, depois de fazer acordo de delação premiada como forma de diminuir seu possível tempo de prisão, relatou em depoimento à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal, que recebeu cerca de US$ 100 milhões em propinas por negócios escusos na Petrobras desde 1996, no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Barusco se aposentou na Petrobras em 2010 e, a partir daí, foi diretor de Operações da Sete Brasil, empresa que tem contrato atualmente com a Petrobras.
Fazendo coro com Barusco, na mesma semana foi a vez de outro diretor, o lobista Fernando Antonio Falcão Soares, conhecido como Fernando Baiano, dizer à Polícia Federal que começou a fazer negócios com a Petrobras durante o governo Fernando Henrique Cardoso. Contou Baiano, que, por volta do ano de 2000, celebrou contratos milionários com uma empresa espanhola, que na época o país vivia o apagão da energia e que a estatal buscava parceiros internacionais na área de produção de energia e gás para suprir a demanda. Ele disse também que conheceu Nestor Cerveró no governo Fernando Henrique. Na ocasião, segundo ele, Cerveró era um dos gerentes da Petrobras.
De acordo com uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo no ano de 2009, sob gestão de FHC a estatal usou decreto criado por ele mesmo para não aplicar a Lei de Licitações em parte dos contratos. Amparada por um decreto presidencial de 1998 e por decisões do STF (Supremo Tribunal Federal), a Petrobras fechou acordos sem licitação de cerca de R$ 47 bilhões (valor não atualizados)
Somente entre 2001 e 2002, no mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP), a Petrobras contratou cerca de R$ 25 bilhões sem licitações, em valores não atualizados.
Em 2009 teve uma CPI da Petrobras como agora. O requerimento foi de Álvaro Dias e recebeu assinaturas de apoio dos então senadores Demóstenes Torres (que era do DEM) e Eduardo Azeredo (PSDB-MG). Na época ninguém entendeu o fato de, após alguns dias de funcionamento, a CPI criada por parlamentares do PSDB ter sido abandonada sem que nada fosse investigado. A comissão foi instalada em julho e acabou em novembro. Sérgio Guerra e Álvaro Dias, também do PSDB, abandonaram a comissão no fim de outubro.
Somente no mês passado todos conheceram o real motivo da desistência.
O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso na Operação Lava Jato após decidir colaborar com o Ministério Público Federal, afirmou em depoimento que repassou propina no valor de R$ 10 milhões ao ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra, para que ajudasse a esvaziar uma Comissão Parlamentar de Inquérito criada para investigar a Petrobras em 2009. Guerra era senador e integrava aquela CPI. Ele morreu em março deste ano e foi substituído por Aécio Neves no comando do PSDB.
Segundo depoimento de Costa, as empresas que prestam serviços à Petrobras tinham como objetivo nessa época encerrar logo as investigações da CPI , porque as empreiteiras temiam prejuízos. O PSDB sempre culpou o PT e Lula pelo fim da CPI. Um dos textos do site do PSDB publicado em março deste ano, traz o seguinte título: “Governo engavetou CPI da estatal em 2009” Agora sabemos que o PSDB atribuiu ao PT uma culpa que ele não teve
Junto a todos esses fatos, o dono da UTC, Ricardo Pessoa, disse em depoimento à Polícia Federal que tinha contato próximo com o arrecadador de campanha do PSDB, o Doutor Freitas, Sérgio de Silva Freitas, ex-executivo do Itaú que atuou na arrecadação de campanhas tucanas em 2010 e 2014 e que esteve com o empreiteiro na sede da UTC.
Ainda de acordo com o depoimento, o objetivo da visita do “doutor Freitas” foi receber recursos para a campanha presidencial de Aécio originadas de propinas entre construtoras que prestavam serviços à Petrobras.
Vale aqui recordar o comentário do jornalista da Rede Band, Ricardo Boechat – que pode ser taxado de tudo, menos de ser petista: “Fernando Henrique Cardoso está sendo oportunista quando diz que começa a sentir vergonha com a roubalheira ocorrida na gestão alheia. É o tipo de vergonha que tem memória controlada pelo tempo. A partir de um certo tempo para trás ou para frente você começa a sentir vergonha, porque o presidente Fernando Henrique Cardoso é um homem suficientemente experiente e bem informado para saber que na Petrobras se roubou durante o seu governo”
Fonte: http://www.sul21.com.br/jornal/investigacoes-aumentam-ligacoes-da-gestao-fhc-a-corrupcao-na-petrobras/

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Corrupção nos EUA: corrupção nas Forças Armadas torna-se recorrente

Segundo relatório de investigação, mais de 30 bilhões de dólares foram desviados durante a vigência das invasões e ocupações do Iraque e do Afeganistão



Pagamento de propina para a concessão de contratos, pedidos de material faturados e jamais entregues, esquema de corrupção com alcance internacional que chega, por vias indiretas, ao quintal do governo federal dos EUA. De novembro de 2005 a setembro de 2014, o Departamento de Justiça americano, equivalente ao Ministério da Justiça no Brasil, iniciou 237 processos de corrupção relacionados exclusivamente, para se usar o termo imortalizado pelo presidente Dwight Eisenhower, ao complexo militar-industrial da maior economia do planeta.
A comissão criada no Capitólio em 2008 para investigar os contratos realizados por Washington por conta das invasões e ocupações do Iraque e do Afeganistão estima que pelo menos 31 bilhões de dólares foram desviados em operações fraudulentas e malversações do dinheiro público no mesmo período. Em entrevista à agência de notícias Associated Press, a comandante da divisão criminal da Procuradoria-Geral da República americana, Leslie Caldwell, afirmou que os esquemas vão de pequenas quantias pagas a atravessadores no Afeganistão a centenas de milhares de dólares lucrados por grupos privados em contratos garantidos por meio de propina, e afirmou que a única maneira de combater o problema é a tolerância zero com a corrupção.
Um outro diretor da Procuradoria-Geral, Jack Smith, cujo departamento é focado no combate a casos de corrupção envolvendo políticos, afirmou à AP que há paralelos claros entre o que acontece no mundo dos representantes eleitos pela população e o universo militar americano. Nos EUA, os deputados federais e estaduais disputam eleições a cada dois anos, transformando a permanência no cargo em uma tarefa de tempo integral.
O financiamento privado de candidaturas (especialmente depois de duas decisões da Suprema Corte, de maioria conservadora, em janeiro de 2010 e em abril de 2014), jogaram por terra limites impostos em 1974 depois do escândalo de Watergate e ajudaram a aumentar o poder de fogo de corporações e milionários interessados em ajudar a eleger candidatos afinados com seus interesses. O lobby no âmbito militar lida com uma hierarquia muito mais rígida, cujo funcionamento pouco se alterou, de acordo com os processos citados pelos procuradores, na Washington dominada pelos republicanos até 2008 e pelos democratas a partir de janeiro de 2009. “Nos dois casos, o assaltado, obviamente, é o contribuinte. Não creio que ninguém se sentirá ofendido com essa comparação”, afirmou Smith.
Os casos de corrupção envolvendo as Forças Armadas americanas são, de acordo com os procuradores, desgraçadamente recorrentes. No mês passado, o capitão reformado Fabian Barrera foi condenado a três anos de confinamento depois de levar dos cofres públicos 181 mil dólares pelo recrutamento de mais de uma centena de cidadãos que jamais se integraram ao setor militar. O escândalo foi um dos responsáveis pela suspensão, há dois anos, do Programa de Assistência de Alistamento (G-RAP, na sigla em inglês), criado no governo Bush, que previa bônus de até 7,5 mil dólares para cada novo soldado alistado para a Guarda Nacional. Cerca de 200 oficiais e outros 1.200 civis foram implicados no esquema.
Em outubro, um oficial e outros quatro reformados da Guarda Nacional, incluindo um coronel, foram presos depois da descoberta de um esquema de propina para a contratação de material de propaganda no valor de 188 milhões de dólares. Nem o esquadrão de helicópteros que serve a Casa Branca escapou da onda de corrupção, com dois ex-fuzileiros navais e um civil acusados de fraudar a concorrência para a manutenção das unidades dedicadas a transportar o presidente Barack Obama, o vice Joe Biden e suas respectivas famílias.
Há um ano, um fornecedor destacado do sistema de defesa militar americano, o executivo Leonard Glenn Francis, do Glenn Marine Group, cuja sede é em Singapura, foi acusado de aumentar o valor de serviços prestados à Marinha americana em 10 milhões de dólares com a complacência de oficiais do próprio serviço de investigação criminal da força militar. De acordo com os procuradores, a corrupção não se deu apenas com a caixinha assegurada pelos militares. O agradecimento foi pago com a contratação de prostitutas e viagens em primeira classe para hotéis de luxo.
O montante desviado dos cofres públicos – em malversações realizadas tanto no exterior quanto no núcleo da burocracia militar americana – e a impressionante sequência de casos revelam, para a professora Laura Dickinson, da Universidade George Washington, especializada em legislação de segurança nacional, a falta de preparo dos EUA para monitorar a administração pública. Ao mesmo tempo, ela afirmou à AP, há uma clara ausência de mecanismos de punição severos o suficiente para coibir a corrupção nos mais variados setores da administração pública.
Reproduzida com destaque esta semana nos principais órgãos de imprensa dos EUA, a reportagem da AP também ofereceu combustível aos grupos à direita que pregam a diminuição do tamanho do Estado. Um dos nomes que se posicionam para a sucessão de Obama em 2016 no flanco republicano, o senador Rand Paul, favorito da ala autodenominada "libertária" da oposição, é um dos maiores defensores de cortes radicais no orçamento das Forças Armadas americanas como antídoto para a diminuição da corrupção no setor. O Departamento de Defesa informou que na última década tomou ciência da multiplicação de casos de corrupção nas Forças Armadas mais poderosas do planeta e investiu em mais treinamento de pessoal e no acompanhamento mais detalhado dos contratos firmados com prestadores de serviço.
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/internacional/corrupcao-nos-eua-5292.html?utm_content=buffer3bff6&utm_medium=social&utm_source=twitter.com&utm_campaign=buffer

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Helsink pretende acabar com os carros num futuro próximo

Helsinki, capital da Finlândia, pode dar adeus ao transporte individual automotivo a partir de 2015. Testes para sistema impressionante de integração entre veículos urbanos tomam forma e jovens cidadãos não querem sequer saber de comprar carros

Geografia urbana


Helsinki, Finlândia. Cidade pretende acabar com o transporte individual automotivo a partir de 2015 (Foto: Alvaro Sanchez)

Dispor de um sistema de transporte público confiável e eficiente é uma meta de muitas cidades para desincentivar o uso dos automóveis e, assim, evitar os danos ambientais que eles causam. Há poucos dias, o poder público de Helsinki (Finlândia) anunciou um ambicioso plano que busca fazer, a partir do próximo ano, com que seus cidadãos não tenham motivos para utilizar os carros em 2025.
A meta, nesse sentido, é integrar vários modais ao seu sistema de transporte público. A engenheira de transporte do Departamento de Planejamento de Helsinki, Sonja Heikkilä, destaca que o plano não pretende proibir os automóveis, mas entregar mais opções de mobilidade sustentável com o objetivo de que as pessoas sintam-se completas com o transporte público.
O objetivo, segundo a engenheira, é mudar o paradigma de como nos movemos dentro da cidade – um tema complexo, porque muitas pessoas não querem renunciar aos seus carros, mas é possível pois a maioria está interessada em cuidar do meio ambiente e poupar dinheiro.
Para muitos jovens, o carro não é mais o símbolo de status que foi para seus pais, aponta Heikkilä ao Helsinki Times, com base em pesquisas. Essa percepção acerca da juventude é uma das apostas da capital finlandesa para que o plano seja um sucesso, levando-se em conta que um sistema de transporte público eficiente ajudaria a manter tal paradigma pelos próximos dez anos.

Demanda

O projeto de Helsinki, cidade com cerca de 600 mil habitantes, é baseado no conceito de que o transporte público precisa atender a uma demanda personalizada da população. Assim, quando uma pessoa precisar de transporte, poderá planejar sua viagem em aplicativos para smartphones nos quais sejam indicados horários, origem e destino, e se prefere ônibus, bicicletas, táxis, metrôs ou trens, para uso individual ou compartilhado com outros usuários.
A forma de pagamento estaria centrada em uma plataforma universal, independentemente do meio de transporte escolhido. Uma das opções sugere que os cidadãos paguem pelos serviços conforme o número de quilômetros percorridos. Outra alternativa propõe que se possam comprar quilômetros mensais.

É possível?

Atualmente, o transporte público de Helsinki é operado unicamente pela Autoridade de Transporte Regional. Heikkilä acredita que o plano poderia funcionar melhor em 2025 com a inclusão de outros operadores.
Por enquanto, está previsto que o plano funcione no final de 2014, numa versão piloto, em Valilla, um bairro central da cidade finlandesa, com o intuito de que seja ampliado posteriormente para outras áreas de Helsinki.
Um projeto semelhante tem sido desenvolvido em Hamburgo, na Alemanha, batizado de Green Network. Lançado em 2013, o plano busca eliminar o uso dos automóveis nos próximos 20 anos por meio da conexão com todas as áreas verdes da cidade, pelas quais os cidadãos poderão chegar a diferentes lugares caminhando ou de bicicleta.
Fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2014/11/helsinki-pretende-acabar-com-o-transporte-individual.html

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Cerimônia de mutilação genital no Quênia

Meninas choram em cerimônia de mutilação genital no Quênia. Veja imagens feitas por um fotógrafo que acompanhou o passo-a-passo do ritual

As imagens fortes revelam um pouco do que deve ter sentido cada uma das meninas da tribo Pokot que participou do ritual de mutilação genital de um vilarejo rural em Baringo, no Quênia.
A mutilação genital feminina (FGM, na sigla em inglês) é uma prática que consiste em retirar parte ou todo o órgão sexual de mulheres e crianças. Nos casos mais extremos, a mutilação total é realizada nos lábios vaginais e clitóris (processo chamado infibulação).
A ONU estima que, hoje, 150 milhões (eram 129 milhões no início do ano) de mulheres ao redor do mundo sofrem ou já sofreram com a prática. Embora a ‘tradição’ tenha sido declarada ilegal em muitos países africanos – o Egito é um exemplo – ela ainda sobrevive em comunidades menores e famílias.
Ao mutilar suas filhas, as mães acreditam que garantem um melhor futuro com melhores maridos a elas, já que a prática é vista como uma forma de “limpeza” das meninas. 



Fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2014/11/cerimonia-de-mutilacao-genital-provoca-pavor-e-lagrimas-em-meninas-quenia.html

sábado, 8 de novembro de 2014

Jô Soares ataca paranoia bolivariana em seu programa

Mídia e Geografia

Durante conversa sobre política com "as meninas do Jô", apresentador da Globo diz que "esse negócio de dizer que o Brasil vai virar uma Cuba, ou a Bolívia ou a Venezuela, é não ter noção da dimensão do Brasil"; ele faz ainda uma defesa do presidente da Bolívia, Evo Morales, um "índio autêntico" que irritou a "minoria branca do país"



Jô Soares se mostrou essa semana uma voz dissonante da TV Globo, emissora que reúne os colunistas e comentaristas mais dedicados a defender o PSDB e, consequentemente, atacar o governo do PT.
Durante conversa com "as meninas do Jô", quadro que trata de política com jornalistas como Cristiana Lôbo e Lillian Witte Fibe, ele disparou: "Esse negócio de associar o Brasil... que vai virar uma Cuba, ou a Bolívia ou a Venezuela, é não ter noção da dimensão do Brasil". Nesse momento, ouviu um "Ai, tomara" de Lillian Witte Fibe.
Diante de caras assustadas, ele continuou seu discurso, lembrando que há pessoas formalmente ligadas ao PSDB participando de marchas em defesa da volta do regime militar no Brasil. E fez, com bastante eloquência, uma defesa do presidente da Bolívia, Evo Morales, um "índio autêntico" que incomodou a "minoria branca" do país.
"Foi a primeira vez que elegeram um boliviano autêntico, índio, com cara de índio [na Bolívia]. Isso deve irritar de uma forma terrível a minoria branca do país, que tá lá governada por um índio, só que a Bolívia vai muito bem, obrigado. O que que tem o Brasil que se meteu a achar que nós vamos ficar como a Venezuela..."
Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=fu7R_KJjbOs
Fonte: http://www.brasil247.com/+w3ob2

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Protesto contra o capitalismo acaba com dez ativistas detidos em Londres

Cenários geográficos do mundo

Protestos de mascarados em Londres
Milhares de manifestantes anticapitalistas entraram em confronto com a polícia, na quarta-feira (5) à noite, perto do Palácio de Buckingham, no centro de Londres. Os manifestantes, que faziam parte da Marcha Milhões de Máscaras, organizada em várias cidades do mundo pelo grupo Anonymous, atiraram cones de trânsito, placas de sinalização das ruas e garrafas contra os policiais, além de derrubar barreiras de metal. Dez manifestantes foram detidos, de acordo com a polícia londrina.
O protesto foi feito na Noite de Guy Fawkes,  que lembra o autor de um atentado malsucedido contra o Parlamento inglês, no dia 5 de novembro de 1605. Muitos dos participantes usavam máscaras brancas inspiradas em Guy Fawkes, atualmente associadas ao Anonymous.
“Uma solução, revolução”, disseram os manifestantes. Alguns lançaram rojões contra os policiais. Os manifestantes também tentaram invadir o prédio da rede de TV estatal BBC, mas foram impedidos pela polícia. As lojas fecharam as portas durante a marcha, que percorreu um bairro comercial no centro de Londres.
Fonte: http://www.sul21.com.br/jornal/protesto-contra-o-capitalismo-acaba-com-dez-ativistas-detidos-em-londres/

Pnad mostra desemprego menor, formalização maior e desequilíbrios

Pnad mostra desemprego menor, formalização maior e desequilíbrios

Geografia Econômica

A taxa média de desemprego no Brasil caiu no segundo trimestre para 6,8%, ante 7,1% no primeiro e 7,4% em igual período do ano passado, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (6) pelo IBGE. Na comparação com o segundo trimestre de 2013, o país tem 1,495 milhão de ocupados a mais, um total de 92,052 milhões, e 504 mil desempregados a menos, um número estimado em 6,767 milhões.
A pesquisa mostrou ainda crescimento do emprego formal. No segundo terço do ano, 78,1% dos empregados do setor privado tinham carteira assinada, ante 76,4% em 2013. O número foi estimado em 36,880 milhões, crescimento de 5,1% nesse período – 1,799 milhão a mais. Os sem carteira caem 4,9% (menos 530 mil), para um total de 10,316 milhões.
Os resultados também mostram desequilíbrios por região. No item carteira assinada, por exemplo, enquanto a média nacional é de 78,1%, o índice chega a 85,6% no Sul e a 63,7% no Nordeste, atingindo 83,2% no Sudeste, 77,3% no Centro-Oeste e 65,6% na região Norte. Mas embora o índice seja menor no Nordeste, foi aquela região que apresentou maior crescimento em comparação com o segundo trimestre do ano passado: 10,4%. O Sudeste cresceu 4,3% e o Sul, 4,2%.
A taxa de desemprego (6,8%) também mostra variações regionais. Vai a 4,1% no Sul e a 8,8% no Nordeste, chegando a 5,6% no Centro-Oeste, 6,9% no Sudeste e 7,2% no Norte. Mas a maior redução também é do Nordeste, onde a taxa chegava a 10% de abril a junho de 2013.
Da população em idade para trabalhar (quase 162 milhões de pessoas), 61,1% (98,8 milhões) formam a força de trabalho, entre ocupados e desempregados, e 38,9% (62,9 milhões) estão fora. Esse último dado chega a 43,1% no Nordeste e a 34,8% no Centro-Oeste. “Esta configuração não se alterou significativamente ao longo da série histórica”, diz o IBGE.
As mulheres representam 66,5%. “Em todas as regiões o comportamento foi similar. Aproximadamente um terço (34%) da população fora da força de trabalho era idosa (com 60 anos ou mais de idade). Aqueles com menos de 25 anos de idade eram 29,2% e os adultos (25 a 59 anos) eram 36,8%.”
E entre os 92 milhões de ocupados, 70,2% eram empregados e 4,1%, empregadores. Outros 22,9% eram trabalhadores por conta própria. O número de trabalhadores domésticos foi estimado em 6,003 milhões, sendo 68,3% sem carteira. Esse percentual era de 69,2% um ano atrás.
Fonte: http://www.sul21.com.br/jornal/pnad-mostra-desemprego-menor-formalizacao-maior-e-desequilibrios/

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Eleições 2014, em mapas, gráficos e tabelas

Geografia Política e politizada

Por Leonardo Lemes

As eleições presidenciais chegaram ao fim, com a vitória apertada de Dilma Rousseff, do PT sobre Aécio Neves, do PSDB. Com a vitória, o PT, em 2018, completará 16 anos no poder.
Como a vitória foi muito apertada,(51,64% de Dilma e 48,36% de Aécio, conforme dados finais do TSE) várias teorias vieram à tona por parte de algumas alas dos derrotados. Como uma possível divisão do Brasil, ou o fato de beneficiários de programas sociais do governo serem proibidos de votar. Enfim, os mapas, gráficos e tabelas abaixo, procuram desmistificar certos preconceitos elucidando fatos e dúvidas pertinentes ao panorama político atual, do Brasil. Tenta-se também explicar como e porque o PT venceu novamente.












Evolução do salário mínimo em dólares