Deflagrada greve de professores da rede estadual a partir de segunda (26/08/2013)
Paralisação por tempo indeterminado foi decidida em assembleia nesta sexta
Após quase três horas de reunião, professores ligados ao Cpers/Sindicato aprovaram convocação de greve da categoria nesta sexta-feira. A assembleia da classe ocorreu no Auditório Araújo Vianna, em Porto Alegre, que ficou lotado por 2,5 mil trabalhadores da educação. A paralisação começa a partir da próxima segunda-feira.
A decisão foi tomada por unanimidade. A categoria pretende informar, de forma oficial, o governador Tarso Genro sobre o assunto ainda nesta sexta-feira. Segundo o Cpers, a paralisação ocorre por tempo indeterminado e só deve ser suspensa com a retomada das negociações salariais. Ainda no início desta semana, o Cpers já havia informado que a maioria dos núcleos do interior do Estado já havia aprovado a paralisação: como os de Passo Fundo (7º), Cruz Alta (11º), São Leopoldo (14º), Bento Gonçalves (12º), Alegrete (19º), Osório (13º) e Erechim (15º). Governo diz estar disposto a negociar Antes mesmo do início da assembleia dos professores, o governo do Estado publicou uma nota oficial onde diz que está disposto a manter o diálogo com a categoria. De acordo com o texto, o Executivo já havia proposto uma nova audiência, com a presença de membros de outras Pastas, para tratar das reivindicações da classe. Entretanto, conforme o governo gaúcho, a resposta da direção sindical foi o “silêncio”. Leia a nota oficial do governo na íntegra: “As declarações do CPERS de que o Governo do Estado não respondeu à pauta apresentada pelo sindicato não são verdadeiras. O documento entregue à direção do CPERS, no dia 15 de agosto de 2013, respondeu detalhadamente a cada um dos 27 itens apresentados. Na reunião ocorrida no dia 19 de agosto, com o pedido de maior objetividade às respostas, o secretário de Estado da Educação, Jose Clovis de Azevedo, propôs outra audiência de negociação com a presença, inclusive, de secretários de outras pastas já que a pauta extrapola questões da educação. Diante do silêncio da direção sindical para a continuidade das negociações, ficam em suspenso todos os avanços propostos como, por exemplo, as promoções de 2003-2012, o abono de faltas relativo a atividades sindicais entre 2008-2010 e a exclusão de servidores que atuam em escolas, no plano de carreira. O Governo conclama os trabalhadores em educação para a manutenção do diálogo, instrumento capaz de garantir avanços à categoria”. |
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