As dez revoluções do Brasil contemporâneo
Por Juremir Machado da Silva
Dez é um número cabalístico.
Nada como fazer listas de dez.
Aqui vai a lista das dez melhores coisas feitas, ampliadas, desenvolvidas, consolidadas ou disseminadas no Brasil do século XXI ou desde o final do século XX. Qualquer pessoa objetiva, sem rancor ideológico nem viés partidário, pode admitir isso. Só os muito reacionários e os roídos pelo ódio, motivado pela perda de privilégios ou pelo desejo de conservação de uma ordem injusta, não enxergam esse óbvio petulante, que chicoteia os empedernidos e enfurece os lacerdinhas. Todos esses avanços comportam falhas, limites, erros e brechas. Nada disso os invalida ou anula os efeitos extraordinários que produzem. Só quem anda vendado pela ideologia não enxerga os vastos benefícios do que indicarei. Alguns rejeitam esses progressos por serem toupeiras ideológicas. Outros, por falta de inteligência. Outros, ainda, por uma espécie de perversidade. Querem sentir-se diferentes, acima, superiores, apostando tudo na lei do mais forte. É uma concepção simplista de vida, uma asneira disseminada como liberdade e brandida como verdade.
Eis a lista das grandes conquistas suprapartidárias dos últimos 13 anos:
1) Bolsa-Família (nada tem sido mais importante para o Brasil)
2) Cotas para não brancos nas universidades (nada tem sido mais eficaz para quebrar a hegemonia das elites brancas no ensino superior)
3) ProUni
4) Enem
5) Ciência sem Fronteiras
6) Transmissão ao vivo de sessões do STF
7) Fixação de um piso nacional para o magistério
8) Lei de Responsabilidade Fiscal (ano 2000)
9) Desconcentração, ainda tímida, de renda
10) Combate, ainda deficiente, à corrupção
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