Dados da Pnad são animadores e mostram que país está muito melhor, diz ministra
A Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios 2012 (Pnad), divulgada nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), anima o governo e mostra que o país e sua população estão “muito melhor”, disse a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, no Palácio do Planalto. Para ela, o Brasil continua avançando em todos os indicadores estratégicos.
Quanto à taxa de analfabetismo, que, segundo a pesquisa, aumentou de 8,6% (12,9 milhões de pessoas) em 2011 para 8,7% (13,2 milhões de pessoas) no ano passado, a ministra considerou uma variação da própria amostra. “Nossa avaliação é que não houve aumento da taxa de analfabetismo, e sim que ficou estável e que temos de continuar avançando.”
A ministra manifestou entusiasmo com os dados referentes à taxa de emprego e ao aumento de renda da população. “Se olharmos para o mundo, [veremos que] no trabalho, temos dados absolutamente fantásticos. Cai o desemprego e aumenta o rendimento real em todas as regiões.” De 2011 para 2012, o Brasil registrou queda de 6,7% para 6,1% na taxa de desemprego. O rendimento médio mensal do trabalhador brasileiro chegou a R$ 1.507 em 2012, com ganho real de 5,8% em relação aos R$ 1.425 de 2011, reajustados pela inflação.
Tereza Campello comemorou também a queda de 23% no trabalho infantil, na faixa etária entre 10 e 13 anos, e disse que o país tem bons números para apresentar na 3ª Conferência Global sobre Trabalho Infantil, de 8 a 10 de outubro, em Brasília. “Poderemos abrir a conferência com números muito impressionantes. O trabalho infantil despencou em todo o Brasil”, afirmou a ministra.
Segundo Tereza Campello, o governo ainda analisará os microdados da Pnad e fará uma avaliação mais aprofundada na próxima segunda-feira (30).
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD investiga anualmente, de forma permanente, características gerais da população, de educação, trabalho, rendimento e habitação e outras, com periodicidade variável, de acordo com as necessidades de informação para o País, como as características sobre migração, fecundidade, nupcialidade, saúde, segurança alimentar, entre outros temas. O levantamento dessas estatísticas constitui, ao longo dos 44 anos de realização da pesquisa, um importante instrumento para formulação, validação e avaliação de políticas orientadas para o desenvolvimento socioeconômico e a melhoria das condições de vida no Brasil.
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