terça-feira, 14 de abril de 2015

Pura verdade...


UFRGS divulga leituras obrigatórias para o vestibular de 2016

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) divulgou a lista das leituras obrigatórias para o vestibular de 2016. Confira: 
Fernando Pessoa: Coletânea:
1. Autopsicografia;
2. Isto;
3. Pobre velha música;
4. Qualquer música;
5. Natal...Na província neva;
6. Ela canta, pobre ceifeira;
7 Não sei se é sonho, se realidade;
8. Não sei quantas almas tenho;
9.Viajar! Perder países!;
10. Liberdade;
11. Lá fora vai um redemoinho de sol os cavalos do carrossel... ( poema V de Chuva Oblíqua);
12. O maestro sacode a batuta ( poema VI de Chuva Oblíqua);
13. Padrão (Mensagem);
14. Noite (Mensagem);
15. O infante ( Mensagem);
16. Mar português ( Mensagem);
17. Nevoeiro(Mensagem).
Aluísio AzevedoO Cortiço;
Machado de AssisDom Casmurro;
Pe. Antônio Vieira: Sermão pelo Bom Sucesso das Armas de Portugal Contra as de Holanda; Sermão da Sexagésima; Sermão de Santo António aos Peixes.
Caetano Veloso, Gilberto Gil, Mutantes e Outros: Tropicalia ou panis et circensis (álbum/disco);
Lídia JorgeA noite das mulheres cantoras;
Tabajara RuasO amor de Pedro por João;
Sergio FaracoDançar tango em Porto Alegre. Lista de contos do livro:
  1. Dois guaxos;
  2. Travessia;
  3. Noite de matar um homem;
  4. Guapear com frangos;
  5. O vôo da garça-pequena;
  6. Sesmarias do urutau mugidor;
  7. A língua do cão chinês;
  8. Idolatria;
  9. Outro brinde para Alice;
  10. Guerras Greco-Pérsicas;
  11. Majestic Hotel;
  12. Não chore, papai;
  13. Café Paris;
  14. A dama do bar Nevada;
  15. Um aceno na garoa;
  16. No tempo do trio Los Panchos;
  17. Conto do inverno;
  18. Dançar tango em Porto Alegre.
Jorge AmadoTerras do Sem Fim;
Nelson RogriguesBoca de Ouro;
Murilo RubiãoContos:
  1. O pirotécnico Zacarias;
  2. O ex-mágico da Taberna Minhota;
  3. Bárbara;
  4. A cidade;
  5. Ofélia, meu cachimbo e o mar;
  6. A flor de vidro;
  7. Os dragões;
  8. Teleco, o coelhinho;
  9. O edifício;
  10. O lodo;
  11. O homem do boné cinzento;
  12. O convidado;

Lya LuftAs Parceiras;
Fonte: http://colegiomarista.org.br/pioxii/biblioteca/ufrgs-divulga-leituras-obrigatorias-para-o-vestibular-de-2016

terça-feira, 7 de abril de 2015

Por que o Brasil está certo ao investir em Cuba



O investimento no Porto de Mariel amplia o alcance do comércio e a área de influência do Brasil.
Aliás, não é de hoje que o governo brasileiro tem boas relações com Cuba...
Dilma e Raúl Castro conversam durante a inauguração do Porto de Mariel
Causou certa indignação em determinados setores da sociedade brasileira a inauguração do porto de Mariel, em Cuba, na segunda-feira 27, com a presença de Dilma Rousseff. O espanto se deu por que a obra foi erguida graças a um financiamento do BNDES, que data ainda do governo Lula. Atribui-se o investimento a uma aliança ideológica entre os governos petistas e a família Castro, responsável pela ditadura na ilha. É um equívoco ver o empréstimo desta forma. Trata-se de um ato pragmático do Brasil.
O porto de Mariel é um colosso. Ele é considerado tão sofisticado quanto os maiores terminais do Caribe, os de Kingston (Jamaica) e de Freeport (Bahamas), e terá capacidade para receber navios de carga do tipo Post-Panamax, que vão transitar pelo Canal do Panamá quando a ampliação deste estiver completa, no ano que vem. A obra, erguida pela Odebrecht em parceria com a cubana Quality, custou 957 milhões de dólares, sendo 682 milhões de dólares financiados pelo BNDES. Em contrapartida, 802 milhões de dólares investidos na obra foram gastos no Brasil, na compra de bens e serviços comprovadamente brasileiros. Pelos cálculos da Odebrecht, este valor gerou 156 mil empregos diretos, indiretos e induzidos no País.
A obra “se pagou”, mas o interesse do Brasil vai além disso. Há quatro aspectos importantes a serem analisados.
O primeiro foi exposto por Dilma no discurso feito em Cuba. O Brasil quer, afirmou ela, se tornar “parceiro econômico de primeira ordem” de Cuba. As exportações brasileiras para a ilha quadruplicaram na última década, chegando a 450 milhões de dólares, alçando o Brasil ao terceiro lugar na lista de parceiros da ilha (atrás de Venezuela e China). A tendência é de alta se a população de Cuba (de 11 milhões de pessoas), hoje alijada da economia internacional, for considerada um mercado em potencial para empresas brasileiras.
Esse mercado só será efetivado, entretanto, se a economia cubana deixar de funcionar em seu modo rudimentar atual. Como afirmou o subsecretário-geral da América do Sul do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Antonio José Ferreira Simões, o modelo econômico de Cuba precisa “de uma atualização”. O porto de Mariel é essencial para isso, pois será acompanhado de uma Zona Especial de Desenvolvimento Econômico criada nos moldes das existentes na China. Ali, ao contrário do que ocorre no resto do país, as empresas poderão ter capital 100% estrangeiro. Dono de uma relação favorável com Cuba, o Itamaraty está buscando, assim, completar uma de suas funções primordiais: mercado para as empresas brasileiras. Não é à toa, portanto, que o Brasil abriu uma nova linha de crédito, de 290 milhões de dólares, para a implantação desta Zona Especial em Mariel.
Aqui entra o terceiro ponto, a localização de Mariel. O porto está a menos de 150 quilômetros do maior mercado do mundo, o dos Estados Unidos. Ainda está em vigor o embargo norte-americano a Cuba, mas ele é insustentável a longo prazo. “O embargo não vai durar para sempre e, quando cair, Cuba será estratégica para as companhias brasileiras por conta de sua posição geográfica”, disse à Reuters uma fonte anônima do governo brasileiro. Tendo em conta que a população cubana ainda consistirá em mão de obra barata para as empresas ali instaladas, fica completo o potencial comercial de Mariel.
Há ainda um quarto ponto. Ao transformar Cuba em parceira importante, o Brasil amplia sua área de influência nas Américas em um ponto no qual os Estados Unidos não têm entrada. A administração Barack Obama é favorável ao fim do embargo, como deixou claro o presidente dos EUA em novembro passado, quando pediu uma “atualização” no relacionamento com Cuba. Ocorre que a Casa Branca não tem como derrubar o embargo atualmente diante da intensa pressão exercida no Congresso pela bancada latina, em sua maioria linha-dura. No vácuo dos EUA, cresce a influência brasileira.
Grande parte das críticas ao relacionamento entre Brasília e Cuba ataca o governo brasileiro por se relacionar com uma ditadura que não respeita direitos humanos. Tal crítica tem menos análise de política externa do que ranço ideológico, como prova o silêncio quando em destaque estão as relações comerciais do Brasil com a China, por exemplo. Não há, infelizmente, notícia de um Estado que paute suas relações exteriores pela questão de direitos humanos. Se a regra fosse essa, possivelmente o mundo não seria a lástima que é.
Soma-se a isso o fato de que manter boas relações com Cuba é uma prática do Estado brasileiro, não do governo atual. As relações Brasília-Havana foram reatadas em 1985 e têm melhorado desde então. Em 1992, no governo Fernando Collor, houve uma tentativa de trocar votos em eleições para postos em organizações internacionais. A prática, como a Folha de S.Paulo mostrou em 2011, continuou no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), sob o qual o Brasil também fechou parcerias e intercâmbios com Cuba.
                                                        Hugo Chávez, FHC e Fidel Castro
De fato, em 1998 o então chanceler de FHC, Luiz Felipe Lampreia, se encontrou com um importante dissidente cubano, Elizardo Sánchez, algo que o governo brasileiro parece muito distante de fazer. Pode-se, e deve-se, criticar o fato de o Planalto sob o PT não condenar publicamente as violações de direitos humanos da ditadura castrista, mas não se pode condenar o investimento no porto de Mariel. Neste caso, prevaleceu o interesse nacional brasileiro.
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/internacional/por-que-o-brasil-esta-certo-ao-investir-em-cuba-1890.html

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Brasil vendeu 104 smartphones por minuto em 2014, aponta pesquisa

E a crise???


No Brasil foram vendidos 104 smartphones por minuto em 2014, de acordo com levantamento da IDC Brasil. No ano passado foram comercializados 54,5 milhões de aparelhos, 55% a mais que em 2013. A projeção para 2015 é de alta de 16% nas vendas, apesar do dólar alto e da conjuntura econômica.

A pesquisa mostra ainda que 15% dos aparelhos vendidos em 2014 têm acesso a 4G, número que em 2015 deve subir para 30% a 35%. Os aparelhos intermediários e os dual-sim deverão ser os destaques dentre os dispositivos 4G, prevê o instituto de pesquisas e consultoria.

Por outro lado, as vendas de tablets, PCs e impressoras recuaram. O analista da IDC Leonardo Munin pondera que o brasileiro é muito sensível a preço, "mas em smartphones tem avaliado melhor a questão do custo-benefício. E como tem a facilidade de crédito e parcelamento oferecida pelo varejo, em vez de comprar um celular de entrada tem optado cada vez mais por um intermediário, contribuindo não só para o aumento das vendas mas também para o aumento do tíquete médio", diz, por meio de nota.

As vendas no último trimestre foram recorde, conforme o estudo IDC Mobile Phone Tracker Q4, com 16,2 milhões de celulares inteligentes vendidos, 43% acima do 4º trimestre de 2013 e 14% na comparação com o 3º trimestre de 2014, puxado pelo evento Black Friday. Na comparação com 2013, as vendas na data aumentaram em mais de 600%, calcula o IDC.

O mercado de smartphones é concentrado, destaca o analista, com 95% das vendas em torno de seis grandes marcas, algo que, segundo ele, não acontece em outros países emergentes.

Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/553148/Brasil-vendeu-104-smartphones-por-minuto-em-2014,-aponta-pesquisa