terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Ucrânia: protestos se agravam; nove mortes

Cenários geográficos do mundo
 

Manifestantes ateiam fogo em barricadas nos acampamentos na Praça da Independência, enquanto a polícia avança depois de um dia de violência

 
Protestos violentos em Kiev
Nove pessoas morreram durante confrontos entre manifestantes contrários ao governo e a polícia na capital da Ucrânia nesta terça-feira, incluindo sete civis e dois policiais, disse uma porta-voz da polícia.
A violência aconteceu quando a tropa de choque da polícia ucraniana avançou sopbre a Praça da Independência, epicentro das manifestações em Kiev. Depois de doze semanas de protestos contra o presidente Viktor Yanukovichm, as forças de segurança estabeleceram um prazo para que as manifestações acabem.

Fontes da Saúde na praça Maidán, como é conhecido o bastião opositor na Praça da Independência da capital ucraniana, informaram sobre a existência de 150 feridos.
Violência em Kiev
Confrontos
Manifestantes e políciais protagonizam hoje em Kiev os primeiros choques violentos desde os violentos embates do fim de janeiro passado.
Os confrontos explodiram a rua Grushevki quando a polícia tentou impedir a passagem de uma grande passeata convocada pela oposição para demandar que se restitua a Constituição de 2004 para recuperar o sistema presidencial-parlamentar.

O dirigente opositor ucraniano Vitali Klitschko pediu nesta terça-feira que mulheres e crianças abandonem a Praça da Independência (Maidan) de Kiev diante da possibilidade de serem expulsos pelas forças antidistúrbios.

Apelo
"Peço às mulheres e às crianças que abandonem Maidan. Não descarto a dispersão", disse Klitschko falando para os manifestantes na praça da capital ucraniana.
Klitschko pediu às forças de segurança para cessar a violência, e assegurou que, "apesar das fracassadas tentativas anteriores de realizar negociações pacíficas", não se deve desperdiçar essa oportunidade, em alusão à reunião prevista para amanhã com o presidente ucraniano, Viktor Yanukovytch.

"Estamos aqui no Maidan, e não permitiremos que seja desalojado pela força. Pedimos à polícia e aos Berkut (forças antidistúrbios) para não fazê-lo. O mais importante é impedir o derramamento de sangue", acrescentou.
 

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